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Eu invariavelmente gravo seleções de músicas para ouvir no meu carro. Antes em fitas no formato K7, depois em compacts discs, e ultimamente em pen drives. As inovações tecnológicas alteraram drasticamente o modo de se ouvir música: antes era possível gravar em cada fita K7 apenas algumas delas, geralmente a quantidade de um disco de vinil ou um pouco mais, o advento do compact disc (CD) ampliou um pouco mais as possibilidades.

Atualmente, com um simples pen drive, menor até mesmo que uma moeda, é possível gravar consideravelmente muito

mais músicas do que em um CD, e melhor ainda, a organização em pastas facilitou o acesso.

 

Há cerca de três anos, voltando de uma turnê musical cansativa, depois de passar mais de vinte horas sentado em um banco de uma Van pelas estradas do sul do país, e já em São Paulo, entrei no meu carro em direção à minha casa. Era um domingo de manhã. Liguei o som do veículo e acionei o sistema USB, e ao buscar as pastas do pen drive, encontrei ali uma suíte que já fazia um bom tempo que não ouvia: Rick Wakeman e sua "Viagem ao Centro da Terra". Trata-se do

terceiro álbum dele, lançado em 1974 com foco na novela "Viagem ao Centro da Terra" do escritor francês Júlio Verne, cuja gravação foi realizada ao vivo no Royal Festival Hall, em Londres, Inglaterra, no dia 18 de janeiro de 1974, com o Ronnie Lane's Mobile Studio.

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