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Nord Stage 2 | Aspectos Fundamentais

Atualizado: 21 de abr. de 2021


O Nord Stage 2 foi lançado em 2011, seis anos após a primeira versão (NORD STAGE), e produzido pela Clavia, fabricante de instrumentos musicais de bandeira sueca sediada em Stocolmo, e nascida em 1983. Embora seja relativamente breve a história desta fabricante no mundo dos equipamentos musicais, especialmente teclados, inegável, por outro lado, a sua rápida ascenção no mercado, fruto da qualidade notória de seus produtos. Cada vez mais músicos do mundo todo aderem aos seus equipamentos, rendendo-se aos vermelhos, dentre os quais o NORD STAGE 2.

Não pretendo esgotar todas as possibilidades sonoras do NORD STAGE 2, mas apenas lançar a pedra fundamental para que desperte no músico desejo de maiores conquistas no universo deste equipamento.

Antes de iniciar propriamente minha abordagem, deixo meus sinceros agradecimentos ao músico VAGNER SIQUEIRA, importante tecladista da cena paulista, que me incentivou a adquirir este equipamento, e, muito mais que isso, perdeu horas comigo transmitindo seus preciosos conhecimentos sobre a funcionalidade do instrumento, muitos dos quais serão retransmitidos no decorrer deste vídeo.

O manual do instrumento é importantíssima fonte de pesquisa, disponível para download no site da clavia, e sempre recomendo que o leiam atentamente.

O NORD STAGE 2 é teclado simulador com várias seções definidas. Outro dia vi um vídeo muito interessante do músico Alex Sachi, intitulado “Diferenças entre Nord Stage e Korg Kronos na Prática”, com ponderações muito importantes, inclusive sobre esta categoria que o NORD STAGE 2 deve ser incluída: teclado simulador.

O NORD STAGE 2 é teclado simulador porque além de possibilitar ao usuário que crie seus próprios timbres a partir dos osciladores de voltagem na seção Sintetizador (e também que se modifique os já incluídos ali em sua memória de fábrica), também possibilita que se reproduza sons com amostragens pré gravadas, como ocorre na seção de pianos. Em outras palavras, o NORD STAGE 2 é equipamento dedicado também a reproduzir samples, sejam os já incluídos pelo fabricante, sejam os que o fabricante disponibiliza em seu site, seja os que o usuário pretenda utilizar, transferindo dados diretamente para a sua memória, possibilitando, ainda, que se os modifique com tratamento de filtros, efeitos, etc... Desta forma, se o usuário pretende reproduzir ao vivo, no palco, por exemplo, um áudio de helicóptero captado ao vivo (via mocrofone), basta inserir na memória interna.

O site da Clavia disponibiliza gratuitamente grande quantidade de samples ao usuário de seus equipamentos, inclusive softwares específicos, com finalidade de gerenciar as transferências e presets armazenados (nord sample editor e nord sound manager).

Desta forma, o NORD STAGE 2 não se enquadra na categoria de teclado workstation, tampouco de teclado arranjador, ou mesmo de teclado controlador. É, como já foi dito, um sintetizador com natureza de simulador, e muito útil para o músico que planeja pianos de qualidade, sejam acústicos ou elétricos, órgãos e sintetizadores, com possibilidades de adição de efeitos, combinação de timbres, divisões de teclados, etc...

Observando-se o painel frontal do NORD STAGE 2, é possível identificar sete seções principais, as quais são, da esquerda para a direita: (1) volume geral e simulador de caixa giratória; (2) órgão; (3) piano; (4) programação; (5) sintetizador; (6) controle externo, e; (7) efeitos.

SEÇÃO DE PROGRAMAÇÃO

A seção de programação acessa as funções de desempenho, gravação e armazenamento de programas, páginas, sistema de menu, etc.

O Master Clock permite sincronizar vários componentes: arpejo; LFO synth, Delay; Efeitos 1 e 2. além de possibilitar seleção de diferentes subdivisões (ou "velocidades") para estas unidades para criação de efeitos rítmicos. Toca-se no pad Mst Clk quatro vezes para ajustar o andamento. O display irá mostrar quantas taps foram introduzidos. Segura-se a tecla Shift e pressiona-se o pad Mst Clk para abrir o Master Clock (ajuste de tempo), pra definição do tempo girando o dial VALUE. Pressione Shift novamente para sair. Um set de ritmo será salvo em um programa. Assim, quando o Master tempo relógio estiver configurado, pode-se selecionar uma subdivisão de ritmo.

Modo Morph permite o controle de vários parâmetros de uma vez. Pode-se utilizar um pedal para controlar o nível de equilíbrio entre um piano e um som de synth, por exemplo, bem como utilizar o disco giratório para alterar as configurações de drawbars do B3, ou ainda aumentar a quantidade de um efeito seleccionado por aftertouch - tudo ao mesmo tempo. Para ativar o modo Morph, mantém-se um dos botões Morph pressionados (wheel, a touch, ctrl ped) e atribui-se ao mesmo tempo um parâmetro de alteração.

KB Zones: O teclado pode ser dividido em até três zonas, assim definidas: baixa (LO), upper (UP) e alta (HI). Qualquer uma das seções do instrumento (seção 1 e seção 2) pode ser atribuída a qualquer (ou todas) as zonas. Assim, se nenhum dos pads for pressionado, o teclado não se divide. Se o pad 2 for acionado, o teclado é dividido em duas partes, e se o pad 3 for pressionado, o teclado é divido em 3 partes. Escolhe-se a extensão de cada parte pressionando-se o pad “Shift” simultaneamente com o pad KB Zones 2 ou KB Zones 3, e automaticamente acende-se o led verde correspondente à tecla da extensão da dvisão do teclado, que são predefinidos de fábrica.

Após decidir-se em quantas zonas o teclado será dividido, deve-se escolher qual das seções de instrumentos serão acrescentadas em cada slot (órgão, sintetizador ou piano). Pode-se incluir no máximo três seções, e, em cada seção de instrumentos deve-se optar por quais zonas serão ativas, utilizando-se, para cada seção de instrumentos, os pads pretos “KB zone select”, localizados logo abaixo do botão de volume de cada seção de instrumentos. Regula-se as zonas baixa (LO), upper (UP) e alta (HI) com o pad “shift” pressionado, caso contrário, apenas decidirse-á se cada uma das 3 seções devem ou não serem ligadas (on/off).

Program Bank - Seleciona-se um banco desejado pressionando-os, de A a D. Cada Banco possui 20 páginas, com 5 programas em cada página.

Órgão Piano Synth Init - Estes botões podem ser usados em conjunto com a tecla Shift para inicializar o programa atual. O "INITS" fornece uma maneira rápida para ativar um instrumento único e para encaminhar todos os efeitos a ele. Mesmo se um instrumento não é ativo em um programa; todas as suas configurações são ainda armazenados no Programa.

O Órgão Split cria um cenário de teclado dividido que emula uma configuração manual de dois teclados de órgão. Assim, a parte inferior do teclado usa-se o Slot Ae na parte superior o Slot B.

O que é um programa?

Um programa basicamente armazena tudo (exceto as funções do sistema que se regular pelo modo global). Para entender a arquitetura interna, entenda-se o seguinte: Para cada Slot (A ou B), é possível configurar todas as três seções de instrumentos (órgão, piano e sintetizador), e os quatro efeitos. Splits, camadas (Zonas de teclado) e atribuições Morph também fazem parte de um programa. Assim, pode-se combinar os dois slots, ou simplesmente utilizar apenas um deles.

Para salvar, basta clicar pressionar o pad “store”, ou, ainda, com o shift pressionado “Store Ass”, para salvar de modo personalizado, com nome diferente, locação diferente, etc...

Para armazenar um programa sem alterar o nome ou categoria, o procedimento é o seguinte:

1. Pressione o pad Store uma vez, e no display aparecerá Bank, Page, Número e Nome do Programa.

2. O próximo passo é selecionar um local para armazenar o programa editado, ou navegar girando o dial VALUE. Pode-se também armazenar um programa para uma das 5 memórias do modo Live. Para cancelar presiona-se “Exit”

3. Após decidir um local para o novo programa, pressiona-se “Store” novamente. O display confirma com uma mensagem "Programa Armazenado!".

Para armazenar um programa alterando nome ou categoria, o procedimento é o seguinte:

1. Pressiona-se o pad “Shift” e simultaneamente “Store”, e o indicador começa a piscar. Na linha superior do visor aparece nome, a categoria atual para a direita e o nome atual na linha inferior.

2. Gira-se o dial VALUE para alterar a categoria.

3. Pressione a Página 4button para mover o cursor para o primeiro caractere no nome.

4. Use um dos seguintes métodos para nomear seu programa:

• Você pode mover o cursor para a esquerda ou para a direita, usando o Program Page.

• Quando o cursor estiver na posição em que você deseja inserir ou alterar um caracter, utiliza-se o dial VALUE para percorrer todos disponíveis (az, AZ, 0-9, espaço e um hífen "-").

5. Pressiona-se Store novamente e, em seguida, usa-se os mesmos métodos anteriores, isto é, Pressiona-se o pad Store uma vez, e no display aparecerá Bank, Page, Número e Nome do Programa. O próximo passo é selecionar um local para armazenar o programa editado, ou navegar girando o dial VALUE.

Categorias: Cada programa pode ser atribuído a uma das 21 categorias existentes: Acoustic; FX; String; Bass; Grand; Synth; Clav; Harps; Upright; Arpeggio; Lead; Vocal; E Piano1; Organ; Wind; Wurl (E Piano 2); Pad; User; Fantasy; Pluck; None.

Indicador MIDI: O LED MIDI indicará mensagens MIDI recebidas nas entradas MIDI ou através do conector USB se o USB-MIDI estiver ativo.

Modo Live - Ativo, todas as alterações nas configurações do painel que serão continuamente salvas. Ainda que se desligue a alimentação, ou selecione outro programa, as opções permanecerão armazenados no local de memória. São cinco slots independentes.

Mono Output - Segure a tecla Shift e pressione o botão de saída Slot A/Mono para definir as saídas das fontes de som e efeitos para mono. Se utilizar dois cabos P10 nas saídas CH1 e CH2, de modo stéreo, então não é necessário ativar esta função mono. Vale lembrar que a seção órgão é sempre mono, como são também alguns dos pianos, e presets da seção sintetizador. As amostras, sim, podem ser stéreo.

O recurso Dual KB permitem controlar slot B com um MIDI externo.

O recurso transpose permite transpor em semitons, com uma gama de até seis para cima ou para baixo. Este recurso é programável; ele será salvo se gravado como parte de um programa.

SEÇÃO DE VOLUME GERAL E SIMULADOR DE CAIXA ROTATÓRIA

A seção de volume geral e simulador de caixa rotatória trata do volume geral de todas as seções, e também do simulador de caixa rotatória (a mais conhecida é a leslie).

O interessante aqui é que a simulação de caixa rotatória pode ser aplicada tanto na seção de órgãos, como também na de piano e sintetizador. Assim, o pad cinza “Source” se pressionado, é ligado, mas para que se possa alternar o destino da caixa rotatória, basta pressionar o pad cinza “shift”, localizado no canto inferior direito da seção geral.

A caixa rotatória é comumente associada a órgãos, dentre os quais o hammond, mas também foi utilizada em outros instrumentos, dentre os quais piano, como se pode ouvir de “Echoes”, do Pink Floyd.

A caixa Leslie, ou alto falante Leslie, é um combinado de amplificador e alto-falante que modifica o som do instrumento, bem como amplificando-o, girando ondas sonoras. Ele é mais comumente associado com o órgão Hammond , apesar de ter sido utilizado também em guitarras. e outros instrumentos. Um alto-falante típico Leslie contém um alto-falante do amplificador, graves, e uma corneta aguda. O controle é obtido quer por um interruptor de meia-lua externo ou por um pedal, que alterna entre duas configurações conhecidas como " chorus "e" vibrato". O alto-falante é nomeado por seu inventor, Donald Leslie, que começou a trabalhar no final de 1930 para obter um alto-falante para um órgão Hammond, que teve uma emulação mais perto de um tubo ou órgão de teatro, e descobriu que o som rotativo deu o melhor efeito. Hammond não estava interessado em marketing ou vender os alto-falantes, então Leslie vendeu-se como um aditivo, principalmente ao Hammond. Tornou-se um sucesso comercial e de crítica como uma parte essencial de qualquer organista de jazz. Donald vendeu seu negócio à CBS em 1965 (mesma época que a empresa adquiriu os direitos dos pianos Fender Rhodes), que por sua vez o vendeu a Hammond em 1980. Hoje, as marcas Hammond e Leslie são de propriedade da Suzuki Musical Instrument Corporation.

Porque a Leslie é um dispositivo de modificação de som em seu próprio direito, várias tentativas foram feitas para imitar o efeito usando a eletrônica. O Univox Uni-Vibe foi usado por um número de músicos notáveis, enquanto o Neo Ventilador recebeu elogios da crítica, e Hammond-Suzuki agora fabricam seu próprio simulador. A empresa brasileira Meteoro construiu a bela e excelente caixa Vibrotone.

Diferentemente da Distorção, Overdrive é apenas um ajuste de ganho além do que o mecanismo eletrônico pode agüentar, conseqüentemente criando um som levemente distorcido. As vezes o canal limpo do amplificador pode gerar overdrive se aumentar o volume demasiadamente. Jon Lord, tecladista do Deep Purple, utilizava muito este efeito no órgão hammond, assim como muitos outros hammondistas.

SEÇÃO DE ÓRGÃOS

A seção de órgãos apresenta três tipos modelados digitalmente; um tonewheel (órgão B3 hammond) e dois órgãos elétricos (Vox e Farfisa).

A exemplo da seção de pianos, não é possível ao usuário modificar a síntese sonora. Contudo, outras modificações são possíveis, como alteração de oitavas, adição de pedal de sustain, adição de percussivos, regulagem dos drawbars, ligação com a caixa rotatória, além da possibilidade enorme de adição de efeitos, não apenas os efeitos da própria seção (chorus e vibratos), mas também os da seção geral de efeitos, como delay, reverber, phaser, etc..., bastando, para isto, que se pressione o pad “shift”, já mencionado (localizado na seção de comandos gerais), e altere para a seção de órgão, existentes em cada uma das quatro subseções dos efeitos gerais, nos pads inferiores cor cinza claro.

É possível também armazenar dois presets e configurações de órgãos dentro de um único programa, e também separadamente para Slot A e slot B, para cada modelo de órgão. Muda-se entre presets I & II, pressionando o botão de predefinição II. A predefinição armazena as configurações.

SEÇÃO DE PIANOS

Os Pianos no Nord Stage 2 estão organizados em seis tipos (Grand – pianos de cauda; Upright – pianos armário; eletric pianos 1; eletric pianos 2; clavinets, e; harpsi - cravos), e são realmente selecionados cuidadosamente, todos impressionantes. Cada tipo, dos seis, pode conter vários modelos de instrumentos. Todos os pianos são armazenados na memória Flash. O tamanho da memória disponível para as amostras de piano é de aproximadamente 500 megabytes. É possível baixar diretamente do site da clavia amostragens de piano, os quais serão alocados automaticamente.

Os clavinetes são inspirados no clássico Hohner D6 (clássico nas mãos de Stevie Wonder), com possibilidades de diferentes combinações de pick-ups: modelo A - som mais quente, menos brilhante; Modelo B - som brilhante; Modelo C - som muito cheio; Modelo D - som sutil, mais leve. O slot “Detune” é muito interessante também, valendo a pena conferir.

A subseção “Acoustics” permitem que o usuário adicione componentes mecânicos e acústicos para o som do piano. A Cadeia de Ressonância é o fenômeno acústico que ocorre quando cordas, ou partes de cordas, ressoam em sua frequência fundamental, ou harmônicamente, quando outras cordas são tocadas. Quando essa funcionalidade é ativada, todas as notas tocadas afetará cada outra, reproduzir a acústica que ocorre no interior de um piano acústico. Esta função não está disponível para todos os modelos de pianos, como os elétricos por exemplo, ou alguns acústicos. Long Release, por sua vez, irá adicionar ressonância mais longa. Pedal Noise, disponível apenas se o usuário conectar o Pedal Nord Triplo (não incluído, vendido separadamente). Ao ativar, o ruído mecânico que ocorre quando se opera o pedal de sustentação de um piano acústico ou elétrico será recriado.

SEÇÃO DE CONTROLE EXTERNO

O NORD STAGE 2 pode funcionar também como um controlador de outro equipamento externo, via protocolo MIDI. Pode-se regular volume, destinação para zonas do teclado, etc...

Teclado controlador é um tipo de teclado MIDI, que o músico conecta ao computador ou ao laptop para reproduzir sons que estão armazenados nele (no PC/notebook) e controlar softwares dentro dos mesmos. Um teclado controlador não possui sons próprios (vc não pode ligá-lo somente numa mesa de som porque não vai sair som). Ele apenas é uma interface MIDI que vc conecta ao PC ou ao notebook e que permite que você controle softwares como sintetizadores virtuais, baterias eletrônicas, samplers, etc. Teoricamente, com um teclado controlador vc simula sons de diversos sintetizadores, teclados, samples, etc. controlando tudo conectando no seu computador. Você tem teclas e botões que controla em tempo real o que vc vê na tela do computador.

Imagine o teclado de seu PC: ele está conectado a uma porta USB pra poder digitar as teclas que vc bate, certo? O teclado controlador faz o mesmo com softwares de produção e execução de áudio. É uma alternativa mais barata e prática para quem não quer gastar rios de dinheiro com vários teclados e sintetizadores. Se for comprar um, opte pelos das marcas M-Audio e AKai e que tenham placa de áudio embutida.

SEÇÃO SINTETIZADOR

Para se criar um timbre pressiona-se o pad “Shift” e simultaneamente “Sound Init”. A partir daí pode-se optar pela síntese sonra oriunda de gerador de som (oscilador de voltagem) – incluisve FM - ou modo sampler. Os mesmos princípios de síntese sonora utilizados em outros sintetizadores são aqui também aplicáveis, isto é, geração do som (dente de serra, senoidal, FM, sampler), filtros (ressonância, etc...) e amplificação no modo ADR, isto é, A(attack) D (decay) R (release). Nota-se que não existe a variação S (sustain).

Existem possibilidades de polifonia ou monofonia, inclusive com nuance de legato (ligado), e ainda de glide (portamento).

No modo Arpeggiator, ao tocar um acorde, e manter pressionadas as teclas, as notas serão reproduzidas repetidamente, uma após a outra. O arpeggiator pode ser usado para Cima, Baixo, Cima/Baixo ou Direções aleatórias em diversas faixas de oitavas. O tempo de arpejo é definido manualmente, ou sincronizando-se pelo Master Clock.

SEÇÃO DE EFEITOS

Pode-se aplicar os efeitos nas três seções de instrumentos (órgão, piano e sintetizador), bastando que seja escolhida a seção nos pads cinzas localizados abaixo de cada subseção com o auxílio do pad “Shift” (effect 1, effect 2, delay e Amp Sim/Equalizer).

O Chorus é um efeito de atraso de sinal que enriquece o som do instrumento. Tem efeito trêmulo que produz som profundamente exuberante. Ele faz isso ao misturar o sinal normal com um sinal que foi atrasado e que teve sua afinação levemente alterada para cima. O resultado é que se obtém o som de dois instrumentos tocando ao mesmo tempo, nota por nota.

O Flanger soa quase como um avião a jato voando sobre o músico. É um efeito que é parecido com o chorus, mas a afinação não é alterada. O sinal é apenas atrasado um pouco.

Reverb é um efeito que simula a reflexão natural das ondas sonoras nas paredes do ambiente. Ele é frequentemente utilizado para dar uma sensação de profundidade ao som, e já vem incluído em muitos amplificadores.

O Phaser mistura o sinal normal com um sinal que vem através de um delay modulado (ou delay variado). O efeito que o Phaser faz no som é como um wah wah bem sutil.

O Delay faz exatamente o que o nome diz - atrasa. Ele repete o que se tocou logo em seguida. Pode ser usado para dar profundidade ao som ou criar efeito elegante.

Trêmolo é um efeito que age como se o som se perdesse e voltasse.

Compressor é mecanismo que faz com que cada nota tocada saia com o mesmo volume. Em outras palavras, ele suaviza as notas que são tocadas com mais força, e amplifica as notas que são tocadas mais fracas.

Wah Wah altera o tom do sinal para criar um efeito diferenciado, imitando a voz humana.

VÍDEO TUTORIAL


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